"Para as criaturas do além não existem limites ou obstáculos para sua presença, mesmo dentro da segurança de um reservado aeroporto militar, principalmente em uma guerra onde não existem limites, e os fatos que ali acontecem extrapolam a razão e a realidade como aquela que conhecemos".
O Relato a seguir é sobre um desses acontecimentos inexplicáveis:
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Campo dos Afonsos no Rio de Janeiro |
Era época da Revolução de 1932 no Brasil.
A situação era bem calma na Escola de Aviação Militar do Campo dos Afonsos no Rio de Janeiro (Coordenadas GPS: Latitude / Longitude = 22°52'38.74"S, 43°23'6.21"W) naquele mês de Outubro.
Depois de um longo dia de treinamento, o silêncio entre os hangares era de certa forma, até perturbador.
A madrugada estava fria e os soldados não tinham muito o que fazer, além de conversar.
Enquanto o soldado Orlando conversava com o corneteiro Lima, o silêncio foi quebrado por alguns gritos de pavor.
Viram então que um companheiro de regimento corria em direção da guarda de segurança.
Ele estava completamente fora de si, suava abundantemente e tinha perdido a fala.
Pensando que ele tivesse enlouquecido, os soldados levaram-no para a enfermaria
Depois de tomar uma dose de calmante, ele conseguiu contar o que havia visto:
"Desembarquei na estação Marechal Hermes, e como já era mais de meia-noite, resolvi cortar caminho por um atalho.
Quando cheguei na pista do aeroporoto da base militar, perto do depósito de gasolina, vi um avião Morane 147 pousando.
Para mim o fato pareceu estranho, não por ser de madrugada, mas porque hoje não havia nenhum vôo noturno programado.
Avião Morane 147 utilizado na época
da Revolução de 1932 no Brasil
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Mesmo assim resolvi aproximar-me para dar ajuda.
Um oficial desceu do avião, então olhei mas não o reconheci.
Elle vestia um macacão azul, óculos no alto da cabeça e divisa de primeiro-tenente.
Fiz uma continência, sendo que ele respondeu e me pediu um cigarro.
Dei-lhe meu maço e, quando risquei o fósforo, percebi que não havia nenhum avião na pista.
Pressentindo alguma coisa de anormal, estendi-lhe meu fósforo e pude ver nitidamente seu rosto descarnado.
Sei apenas que, quando percebi que ia desmaiar, corri em busca de socorro.
Nunca tinha visto nada daquele tipo".
A partir daquele dia ninguém mais usou o atalho que ligava a estação com o aeroporto escola.
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Orlando Montes- Rio de Janeiro
RJ - Brasil |
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assombracoes@gmail.com
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